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quarta-feira, 23 de junho de 2010

A TERRIVEL SITUAÇÃO DE PALMARES

Três dias depois das águas baixarem o cenário de guerra e desolador ainda permanece no município de Palmares, na Mata Sul do Estado.

A limpeza já começou, porém ainda irá demorar muito a cidade voltar a sua normalidade, entulho, lama e muita sujeira ainda permanece nas ruas, pessoas sem teto, não sabem a quem recorrer; as autoridades do Estado e Prefeitura estão ajudando, todavia, sobrecarregados pela gravidade da situação.



Pessoas comuns agindo como verdadeiros heróis é o caso do senhor Fernando Pereira (Nandinho mototaxi), que em entrevista disse ter conseguido resgatar 14 pessoas na Praça Ismael Golveia, uma das áreas mais atingidas em Palmares.




Mesmo diante de tanta tristeza ainda podemos ver a solidariedade das pessoas através das toneladas de doações que chegam a todo momento no quartel do Derby.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

MANDADO DE SEGURANÇA NO STF!

Parlamentares ligados aos policiais e bombeiros militares decidem entrar com mandado de segurança no STF para obrigar Câmara a retomar votação
de piso salarial para categoria


A conversa acabou. Cansados de aguardar a retomada da votação da PEC 300 por vias políticas, deputados favoráveis à proposta decidiram entrar
com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para
obrigar a Câmara a retomar a votação do piso salarial de policiais e
bombeiros militares. A decisão será anunciada hoje (8), logo após a
reunião dos líderes partidários.



Aconselhados pela assessoria jurídica, eles apresentarão antes um requerimento (veja
a íntegra
) à Mesa da Câmara solicitando que a matéria seja incluída
na pauta.

“Só nos resta saída na Suprema Corte”, disse o deputado Capitão Assumção (PSB-ES) ao Congresso em Foco.
Para ele, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP),
“não quer votar nada”. “Os representantes dos policiais estão sendo
enganados”, protestou o deputado, um dos coordenadores da Frente
Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares.

O deputado Major Fábio (DEM-PB) destaca que, além dos 321 parlamentares
que apoiam formalmente a PEC, outros 100 pediram para assinar o
requerimento de inclusão da proposta na pauta. “São mais de 400
deputados que querem votar a PEC 300. Mas ela não é votada porque
Vaccarezza não quer”, reforçou o paraibano. Major Fábio adiantou que os deputados
favoráveis à PEC 300
serão chamados a subscrever o mandado de
segurança.

A proposta, cujo texto-base foi aprovado em março, cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares
de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil - para praças e oficiais, respectivamente.

Para que o primeiro turno de votação da PEC 300 seja concluído, deputados
terão de analisar quatros
destaques que, na prática, desfiguram a proposta
. Após essa fase, a
matéria terá de passar por outro turno de votação para, então, seguir
ao Senado.

“Lisonjeado”


Vaccarezza diz que outros líderes partidários compartilham de sua opinião de que
não é viável incluir o piso salarial na Constituição. “Fico muito
lisonjeado com tamanho poder que me atribuem. Mas isso não é verdade.
Todos os líderes concordaram em adiar a votação da PEC”, rebateu.

Por avaliar que policiais e bombeiros estão tendo os ânimos inflamados por
parlamentares pró-PEC 300, o petista decidiu tratar da votação da
matéria diretamente com representantes das categorias.

Na última terça-feira (1º), após
reunião em seu gabinete com lideranças de policiais
, Vaccarezza
afirmou que a PEC seria objeto de nova discussão em uma reunião de
líderes marcada para hoje. “Não fiz nenhum acordo sobre data de
votação”, resumiu o petista na ocasião.

Cautela

Mais cautelosos, os deputados Miro Teixeira (PDT-RJ) e Paes de Lira (PTC-SP) preferem aguardar um pouco mais. Miro ressalta que o
presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), chegou a assegurar a
votação da matéria. “Nada me autoriza a desconfiar do Michel”, ponderou o
parlamentar, notório
defensor da PEC e autor do requerimento para que a Casa retome a
votação da proposta
.

O deputado paulista diz que o recurso ao Supremo se tornou uma necessidade por causa da falta de vontade
política da Câmara. “Nós podemos fazer isso porque certamente,
claramente, existe uma infração ao regimento interno. Uma matéria - seja
ela qual for - mas no caso de uma proposta de emenda constitucional, em
pleno processo de votação, não pode ser seccionada; não pode ser
retirada arbitrariamente da ordem do dia", afirma Paes de Lira, coronel
da Polícia Militar de São Paulo.

Segundo ele, impedir que a PEC 300 seja votada é "cassar o mandato parlamentar" dos que votaram a
favor da matéria. "E é isso que levaremos ao Supremo se se esgotarem os
caminhos políticos", afirmou.